Por Patrícia Magalhães:
descritivo:
fiz vários esboços com diferentes imagens mas, confesso, que a primeira frase do “Poema Alado” espreitava sempre e me foi seduzindo, parecendo pedir que a ilustrasse...
“Vou de tapete voador pelo mundo; com pouso certo, luar incerto e voltar de vez” está assim desenhado em linhas negras, representando uma figura feminina, de peito nú, sentada junto à borda da frente de um tapete que esvoaça em contraluz, recortada sobre uma lua quase cheia, em quarto minguante, numa fase lunar que não existe;
a figura tem os braços abertos, tensos, como que para se equilibrar num tapete que desce vertiginosamente para um “pouso certo”;
as mãos, também abertas, não procuram agarrar-se (não se pressente medo de queda), apenas gerar atrito num gesto que também traduz um pedido de acalmia enquanto o rosto, de expressão reduzida a dois riscos, olha para o céu, altiva, como quem regressa “de vez”.
descritivo:
fiz vários esboços com diferentes imagens mas, confesso, que a primeira frase do “Poema Alado” espreitava sempre e me foi seduzindo, parecendo pedir que a ilustrasse...
“Vou de tapete voador pelo mundo; com pouso certo, luar incerto e voltar de vez” está assim desenhado em linhas negras, representando uma figura feminina, de peito nú, sentada junto à borda da frente de um tapete que esvoaça em contraluz, recortada sobre uma lua quase cheia, em quarto minguante, numa fase lunar que não existe;
a figura tem os braços abertos, tensos, como que para se equilibrar num tapete que desce vertiginosamente para um “pouso certo”;
as mãos, também abertas, não procuram agarrar-se (não se pressente medo de queda), apenas gerar atrito num gesto que também traduz um pedido de acalmia enquanto o rosto, de expressão reduzida a dois riscos, olha para o céu, altiva, como quem regressa “de vez”.
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