Morro aos poucos, entre mim, os outros e o mundo.
Sigo por
onde creio e, se não creio fico-me dispersa, feita em peças,
durante uma espera
que teima em não me largar.
Dura,
demasiado dura a vida por onde sigo e, se não
sigo,
paro e morro, sem que possa parar pra morrer.
paro e morro, sem que possa parar pra morrer.
O sentido não é ficar. O
sentido é ser.
Parto porque já não suporto a espera que me espera.
E porque
parto desato qualquer medo que se afunda em mim
e que me afunda caso deixe,
mas não deixo, porque não espero e parto.
Rumo ao mundo que de entre mim e os
outros, é tudo o que me resta.
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Ao meu lado existe o vosso lado, e aqui é o vosso espaço. Desejo imenso ler-vos !