Abraças-te ao tempo com a mesma coragem que tens sempre que o vives. Quando o sentes, então muda a conversa, e ignoras como as coisas mudam à mesma velocidade que ele passa. Deixas para depois o que vem mesmo já a seguir, na esperança que os minutos abrandem, ponham travão e o tempo passe como se a vida fosse uma estrada, e tivesses direito a stop de cada vez que se te apresenta um cruzamento.
Mas, abres os olhos num repente e das-te conta. O tempo não parou, a vida continuou, e os anos já se passaram. Se eras tu, tu continuaste, mas há uma diferença. O amor que antes te chegava, hoje é tão parco, porque o tempo passou pelos outros também. Uns morreram, outros foram trabalhar para longe, e outros seguiram caminhos diferentes do teu, porque, simplesmente a vida é mesmo assim. Então, apagas a tv, atiras o comando para um canto da sala, Vestes uma roupa e colocas o teu melhor olhar. e sais de casa a correr. Já perdeste o tempo que não tinhas. E agora recuperá-lo é uma coisa que não é fácil. Encontras quarenta porcento dos que à 10 anos preenchiam o teu mundo, e a única pergunta que se te cola aos lábios. Gostávamo-nos tanto, como foi que isto aconteceu?
Questionas-te e questionas quem gostas, mas recusas-te a admitir que foste tu que falhaste, e atribuis a culpa do afastamento ao tempo. Mas como ele tem costas largas, aceita, cala-se e tu ganhas do tempo mais uma oportunidade para te entregares ao que realmente vale a pena -- seres feliz, junto de quem comemora contigo as tuas vitórias, e e nas derrotas, não te deixa cair, para te ajudar a lutar para seres feliz outra vez, sempre mais uma vez...
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