Perdi as esperanças quando o sol se pôs e,
eu, que já não olho a lua como antes...
Sinto-me só, tão só como a noite.
E já não há porto seguro para o aconchego,
porque só o sonho é o que me faz continuar, mas nem sei por onde...
Sigo sem bússola, com a alma mais perdida que o olhar pousado
sobre aquilo que não sei escrever.
Talvez porque a dor seja constância, e a inconstância dos momentos,
seja o pouco que me é tanto - tanto como o medo que tenho de ficar perdida
onde não há quem me veja, não há quem me prometa que
o sol nasce para mim também, mas só
amanhã,
se o dia nascer, nos braços de um sentimento qualquer...
*
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