Não me cortes as asas, que eu quero ver de perto o
arco-íris.
Da minha janela, tu sabes,
tudo é menos colorido,
e eu quero ser livre. Voar até ao limite do sonho,
e poder bater asas, sem medo de me encontrar nos olhos dos outros,
e perder-me do meu coração.
Como uma águia livre e solta,
uma rima bonita mas sem rima,
na qual escrevo o rumo que sigo,
sempre que sigo o sonho de ser tão livre para voar.
Deixa que me batam as asas enquanto houver coragem.
É que a queda é sempre tão mais profunda e escura que as noites,
e eu quero tocar o limite entre o céu e o sonho - lá,
onde o sol tem o mesmo calor das emoções.
*
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