Com poemas feitos de vento,
parti.
Nas malas feitas de nada
levei tão somente o que era meu: palavras,
só palavras,
e restos de coisas que um dia foram sonhos – tantos sonhos, e estilhaços…
Estilhaços de uma esperança que já me fizera voar.
Ah, e voei. Tão alto como as nuvens,
tão livre como o ar, tão solta quanto pude ser…
E fui – sempre mais eu.
Como só eu soube ser: a coragem de quem voa
sem medo de pousar numa nuvem,
e tocar o chão, sempre que o coração precisou de adormecer.
E adormeci, com os meus pensamentos livres, ao vento.
Tão livres como os desejos,
e como o luar que me fez companhia pelas madrugadas que
passei a escrever palavras e
reencontros sucessivos entre o meu pensamento,
o pulsar inquieto que me bate no peito, e a minha solidão.
*
Só para dar um pequeno olá! Já não te vejo há tanto tempo...... que é feito de ti? Sempre no fado? Continuas melhor na poesia do que na prosa!
ResponderEliminarAbraço
Rui