quinta-feira, 10 de abril de 2014

Gaivota

 

 

Deixa que seja poema,

até ao fim da canção

e, que eu seja gaivota, quando partires, sem mim.

Deixa que me deixe, ao abandono

no teu corpo e, que o meu

corpo, seja porto de abrigo quando

voltares, se voltares, aqui.

 

Deixa que eu seja verso,

até ao fim da melodia e,

que tu sejas sonho, até acordar amanhã.

 

Deixa que seja assim: simples.

É que o meu voo é ao teu encontro e,

O meu pouso, é nos teus lábios,

quando tocarem os meus lábios

num beijo só nosso, como nosso é o céu

em que nos perdemos,

só mais uma vez…

 

Pela última vez.

 

 

*

 

Esta é a minha versão do fado “Gaivota”.

Versão exclusiva Rádio Antena Web

 

 

1 comentário:

  1. A minha cantora favorita continua a crescer!! Continua assim, pelo menos para mim hás de ser sempre perfeita!
    Beijinhos mana.

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Ao meu lado existe o vosso lado, e aqui é o vosso espaço. Desejo imenso ler-vos !