E agora, num repente, sei que é isto que não quero:
amar-te como se depois de ti não houvesse um outro dia,
viver por ti como se parte de mim fosses tu,
chorar por ti até não suportar mais fazê-lo,
pensar em ti porque não me sais do pensamento,
gritar por ti até mesmo sem que tu me ouças,
pertencer-te mesmo sem que tu me queiras,
lembrar-me de ti até quando não há nada que te lembre,
querer-te mais do que qualquer coisa que deseje,
sonhar contigo, inevitavelmente,
esperar por ti até mesmo quando sei que não vale a pena…
e no fim de tudo, ainda assim, lutar por ti,
mesmo depois de te ter perdido para sempre;
talvez porque também de repente, quem sabe, possas tu, voltar a querer-me.
Fim.
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