E pudesse eu virar os sonhos do avesso;
recriar poemas e escrever contos perdidos naquilo que senti;
ver-te chegar tão livre como as manhãs de Primavera.
E assim sentir então, que virias de vez agora,
como vieste daquela vez, para ficar apenas o tanto que pudeste ficar,
implorando por nós, personagens
de um poema que não me esqueci de escrever com o tempo.
Volta de pressa - fazes-me falta…
É que o calor sem ti já não é calor e a vida
Sem ti, não é a mesma e o sentido, vira-me as costas - as mesmas
costas que vi depois de olhar os teus olhos pela última vez
no fim de tarde em que te senti partir - o mesmo
fim de tarde em que o coração
por sua vontade parou e o
nosso poema, deixou de acontecer.
*
Belos versos poetisa.Parabéns!
ResponderEliminarUm abraço.
Oh, muito obrigada estimada amiga, que também é uma excelente poetisa! abraço! :)
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