...Quantas vezes…Eu quero falar...
e me calo,
Quero pensar… e não penso,
Quero olhar-te… e não te vejo,
Quantas vezes
te desejo beijar, e não posso...
Me apetece abraçar-te, num abraço nosso...
Vontade de afagar-te… e me fico...
Quantas vezes...
Procuro por ti na noite imensa,
Como alguém que tão só, se fica e pensa,
Naquele que ama sem ter medida…
Que quer tanto como a própria vida…
Que procura sempre com intensidade,
Por amar, com toda a verdade…
Quantas vezes, sei o que sei,
por não saber de ti.
Sinto o que sinto, sem saber se senti,
Quantas vezes,
Fico preza em mim, por não te ter no meu abraço…
O que faço eu sem ti?
Acho que sem ti, nada faço.
Quantas vezes, Me perco na agrura
de te não ter,
Provo na alma o fel, de não te tocar…
Sonho contigo ao adormecer,
E sei que te amo sem fim, ao te lembrar.
Nessas tantas vezes, As saudades matam-me de afectos,
Como espinhos de dor repletos,
Como estilhaços de cristais partidos,
em momentos de sonhos esquecidos,
Lembrados na ausência dos teus ternos beijos,
No calor da minha paixão, e no íntimo dos meus desejos.
(…)
fim
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